Simples, rápido e o melhor: só depende de você!

 

Responda mentalmente as perguntas abaixo:

 

  1. Você acorda diariamente cansada, estressada e sem vontade de enfrentar os milhares compromissos marcados na sua agenda?

  1. Você pula da cama rapidamente e feliz, mas ao longo do dia vê sua disposição ir embora conforme a rotina de compromissos vai ficando pesada?

 

Se você se identificou com essas situações, não se sinta diferente. Esse é o sentimento da maioria das advogadas atualmente.

 

São tantos compromissos e atividades – visita a clientes, redação de petições, juntada de documentos, audiências, reuniões com colegas de profissão, eventos na OAB, etc – que você deve pensar e falar diariamente que seu dia precisava ter mais de 24 horas.

 

A verdade é que, mesmo que o seu dia tivesse 36, 48 ou 72 horas, nesse ritmo alucinante da sua vida, esse tempo ainda seria insuficiente.

 

Agora, você deve estar se perguntando: então não tem saída?!

 

Eu te respondo: tem sim. Você pode sim, ser uma advogada verdadeiramente feliz e produtiva!

Mas não é uma saída. É uma entrada. E o passe de entrada para uma vida extraordinária e feliz está onde você menos espera: em você mesma! 

 

Como?! Vem comigo, que eu explico!

A felicidade é o ativo mais procurado pela humanidade. E, ao contrário do que muita gente pode pensar, isso não vem de agora. Desde o início da civilização, as pessoas correm atrás da própria felicidade e querem agarra-la a qualquer preço, custe o que custar, doa a quem doer.

O grande problema é que as pessoas procuram a sua felicidade no outro e nas coisas e situações externas. Mas se esquecem de olhar para si mesmas durante essa busca frenética.

Se você chegou até aqui, certamente está buscando alternativas para deixar sua rotina como advogada, e talvez também como mãe e esposa, mais feliz.

Por isso, eu te convido agora a parar por alguns minutos e fazer uma autorreflexão. Mas olhe para você mesma e para a sua rotina com carinho genuíno.

 

  1. Você se considera feliz?
  2. Se você pudesse voltar no tempo, você estaria hoje dessa forma?
  3. O que você mudaria na sua rotina para ter uma vida mais plena e feliz?

 

Agora que você já sabe que é você mesma a responsável pela sua felicidade, e que já está de posse da sua autorreflexão, eu vou te contar o que ninguém foi capaz de te falar até agora: como você pode inverter o jogo e se tornar uma advogada não apenas bem-sucedida, mas feliz!

 

1. Encontre motivos para agradecer  

 

 

Você certamente tem milhares de pequenas, médias e grandes razões para ser grata pela vida e pela sua profissão.

Talvez um desses motivos seja você ter conquistado sua independência financeira ao se formar advogada.

Ou ter alcançado reconhecimento do mercado, sendo uma referência para outras colegas, que como você buscam sucesso profissional.

Ou ser grata por se sentir útil e ter a chance de ajudar tantas pessoas a resolverem suas questões trabalhistas ou suas desavenças.

Ou quem sabe ser grata por sua profissão te proporcionar tantos ganhos e conquistas pessoais e familiares, como a compra de um carro, a aquisição da tão sonhada casa própria e a viagem em família.

Não importa quais os motivos. Eles são seus é absolutamente legítimos.

Ao fazer isso, você muda o seu padrão mental e passa a encontrar milhares de boas razões para estar onde está e para ser feliz com a sua vida.

E aquela velha história que você já deve ter escutado diversas vezes, mas sempre esquece: tente achar o lado bom das coisas, mesmo nas piores situações!

 

 

2.Encontre oportunidades na adversidade

 

É simples, o nosso cérebro cria constantemente mapas mentais nos indicando os caminhos possíveis a seguir.

Por exemplo, quando você está em uma audiência e as testemunhas começam a ser ouvidas, a cada novo comentário, o seu cérebro automaticamente analisa o processo e monta planos A, B ou C. Com isso, você se sente preparada para saber como agir em cada possibilidade de desenrolar do processo.

É assim o tempo inteiro, para qualquer situação da sua vida. O seu cérebro não pára de criar mapas mentais. Muitas vezes até inconscientemente.

Agora que você entendeu o ponto primeiro, pense em uma situação adversa no seu dia a dia. Por exemplo, quando você chega na sua mesa, depois de um dia estressante, e sua mesa está com uma pilha de processos, que você precisa despachar naquele momento para não perder o prazo processual.

Com certeza, o primeiro pensamento será: meu Deus, que profissão horrível, que trabalho horrível.

Tente afastar esse pensamento negativo e encontrar uma solução na adversidade. Difícil?! Eu sei que é, mas também tenho absoluta convicção de que você é absurdamente capaz de ver o lado positivo de cada situação e encontrar soluções.

Quer uma ajudinha?! Você pode despachar dois processos naquele momento, fugir do trânsito (afinal, você perderia o mesmo tempo tentando chegar em casa) e levar outros dois para despachar em casa depois de aproveitar o jantar com seu marido e filhos. Assim, você não perderia o prazo e ainda conseguiria passar um tempo de qualidade com aqueles que realmente importam na sua vida!

Ah, mas é chato levar trabalho pra casa. Ah, mas eu não recebo hora extra….

As desculpas são infinitas. Mas a vida e a profissão são suas. Você não quer ser uma advogada de alta performance?! Então, pare de dar desculpas e comece a encontrar soluções na adversidade.

Ninguém gosta de levar trabalho pra casa e não estou aqui fazendo apologia a isso. Mas vez ou outra isso pode acontecer. Talvez você não esteja aproveitando seu tempo da melhor forma e por isso as atividades estão se acumulando. Já pensou nisso?!

 

Quer se aprofundar mais nesse tema?! Leia “O jeito Harvard de ser feliz”. Nele Shawn Achor explica detalhadamente (e com embasamentos científicos) como você pode ser uma advogada feliz e produtiva e  ter sim uma vida mais leve e assertiva.

Gostou das dicas? Existem muitos outros mecanismos e gatilhos mentais que podemos (e devemos) ativar para ter uma vida plena e feliz.

Na medida do possível, vou dando mais dicas por aqui. Afinal, você e eu queremos que você seja uma advogada realizada e feliz, não é mesmo?!

 

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