No último dia 17 de março, foi realizada a Conferência Distrital da Mulher Advogada. Um evento grandioso que contou com a participação de mais de 500 advogadas que  assistiram aos 18 painéis temáticos de interesse e prestigiaram as mais de 90 palestrantes mulheres que enriqueceram os debates acerca dos direitos das mulheres e das prerrogativas profissionais da mulher advogada.

A subprocuradora-geral da República, Ela Wiecko Volkmer de Castilho, comentou sobre os modelos que a sociedade tem como padrão e conversou sobre a desconstrução de conceitos do inconsciente coletivo do que é papel do homem e do que é papel da mulher na sociedade. “O modelo que deve ser implementado no âmbito do trabalho deve ser o compartilhado, contemplando homens e mulheres. Para a gente conquistar de forma duradoura a paridade, a igualdade dos cargos de direção, não só aqui, mas em todo o âmbito público, precisamos vencer os limites que separam trabalho e vida familiar, o masculino e o feminino, provedores e cuidadoras, desfazendo então estas marcas de gênero que se refletem na falta de oportunidades na carreira. Nós devemos continuar abrindo os espaços para todas as outras”.

As conclusões da Conferência da Mulher Advogada e os objetivos delineados pelas participantes do evento, foram apresentados ao público quando da leitura da Carta de Brasília, um resumo de todos os painéis apresentados e a ratificação da efetivação da equidade de gênero, respeito à diversidade, eliminação de todas as formas de discriminação e violência, bem como promover a igualdade entre homens e mulheres, reafirmando o papel essencial das mulheres advogadas na concretização do Estado Democrático de Direito.

Dentre os vários pontos importantes que traz a Carta de Brasília, um em especial merece destaque:

“8 – Que a OAB/DF amplie convênios com instituições de ensino, para oferecer aos advogados cursos de mestrado e doutorado; promova parcerias com empresas de Coaching e gerenciamento de carreira. Além de otimizar a freqüência de Networking entre escritórios de advocacia e aos advogados interessados na inserção no mercado de trabalho e promova cursos para advogados também na área de conhecimento em infraestrutura e gestão.”

Por entender o potencial transformador do processo de coaching e também os desafios do cotidiano de qualquer operadora do Direito, optei por desenvolver um projeto de coaching voltado para mulheres advogadas e assim, tempos atrás escrevi um texto falando sobre a importância e o papel do coaching no desenvolvimento da inteligência emocional da mulher advogada, o qual é hoje largamente utilizado pelos maiores líderes das grandes corporações mundiais, a exemplo de Bill Gates e Erich Schmidt (Presidente da Google).

O coaching é tido como a última fronteira de liderança, ferramenta que vem ganhando um espaço cada vez maior tanto no campo profissional quanto pessoal, justamente por se constituir num poderoso instrumento de transformação pessoal, promovendo o equilibrio e a harmonia de todos os pilares da vida da pessoa e, no caso do coaching integral sistêmico, desenvolvendo e/ou potencializando a inteligência emocional, o que tem feito com que pessoas diferentes ao redor do mundo inteiro sejam mais produtivas, melhor remuneradas, mais saudáveis e felizes.

Ver a inclusão do Coaching na Carta de Brasília é, no mínimo, motivo de orgulho para mim, já que representa o quanto estamos avançando na identificação e realização de ações que de fato contribuam para o desenvolvimento pleno da mulher advogada em qualquer esfera da sua vida.

Para ter acesso à integra da Carta de Brasília, clique aqui.

 

 

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