Você conhece alguém que reclama de tudo e de todos o tempo todo? Essa pessoa lamenta que o chefe não reconhece o seu potencial e não lhe dá oportunidades melhores, que o marido/esposa não valoriza sua dedicação, que o momento econômico do país impede qualquer pessoa ou empresa de crescer, que os políticos são os culpados de todo o mal que assola nossa sociedade, que a vida é muito difícil e isso tudo numa ladainha sem fim.

O que essa pessoa tem de diferente em relação a qualquer outra pessoa que alcançou o sucesso, uma vida plena e realizada? A resposta é fácil, ela simplesmente não é autorresponsável! Ela não sabe que autorresponsabilidade é a convicção de que você é a único responsável pelos resultados da sua vida, que você levou sua vida para onde ela está agora e somente você pode redirecionar sua vida para onde você realmente gostaria de estar.

Se você também não sabe o que é autorresponsabilidade ou quer entender melhor como isso pode mudar toda a sua vida, então vem comigo nesse texto, nele eu vou te mostrar também o que o Empretec (seminário de empreendedorismo), o mestre espiritual Sri Prem Baba e o Phd em coaching Paulo Vieira me ensinaram sobre o tema.

 

Entenda o que é autorresponsabilidade

 

Eu sei que é muito comum encontrarmos culpados para as coisas não positivas que estão acontecendo conosco, como vimos no exemplo acima. Isso pode até ser reflexo do tipo de educação que recebemos, porém, a grande verdade por trás desses resultados é que somos nós os responsáveis pela vida que temos levado, seja por ação ou mesmo por omissão, quer estejamos satisfeitos com os resultados ou não.

Nossas escolhas, conscientes ou inconscientes, direcionam nossas ações e nossos caminhos. Ou nos colocamos onde estamos ou nos permitimos estar lá. Partindo dessa premissa podemos entender que não existem fatalidades na nossa vida, que não somos vítimas de qualquer pessoa muito menos das circunstâncias.

Paulo Vieira, Phd, autor do best seller “O Poder da Ação” e maior coach do Brasil costuma dizer que cada um tem a vida que merece, que somos os únicos responsáveis pela vida que temos levado.

Você pode me dizer: “Kelly, eu não escolhi ter essa vida difícil!”. Eu sei disso e te entendo perfeitamente, porém, é preciso ter em mente que as nossas omissões também são escolhas, deixar que outro decida por você, não fazer o que precisa ser feito ou insistir em levar adiante algo que não está funcionando também são formas de criar sua própria realidade e resultados, ainda que você não goste disso.

Em outras palavras, não adianta buscar fora de si mesma as explicações para o que você está vivendo, seja no âmbito profissional ou pessoal. Tudo isso, seja bom ou ruim, é uma resposta às suas decisões (ou silêncio), ao seu comportamento (ou omissão), aos seus pensamentos e sentimentos.

Eu costumo dizer que entender essa verdade é ao mesmo tempo assustador e empoderador. É assustador porque você reconhece que poderia estar vivendo outra vida, que poderia ter outros resultados, que poderia quem sabe até ser mais feliz e não vive isso por única e exclusiva responsabilidade sua. Sim, é assustador perceber que se a vida não tá legal você é a responsável por isso.

Por outro lado, é empoderador porque te permite entender que se foi você que se colocou na situação que está hoje, também será você a única pessoa capaz de tirar de lá e te levar para onde você gostaria de ir. É empoderador também porque você entende que nada está fora do seu controle, por mais que pareça estar. Você sempre pode mudar a rota, fazer novas escolhas, agir de forma diferente porque só você sabe para onde gostaria de ir e sabe também que precisa fazer algo diferente se as ações não te conduzindo para onde você estaria feliz e realizada.

 

Entender a autorresponsabilidade é assumir que só você pode mudar sua própria vida!

 

O que o Empretec (seminário sobre empreendedorismo), o mestre espiritual Sri Prem Baba e o Phd em coaching Paulo Vieira, me ensinaram sobre autorresponsabilidade

 

Quem me conhece há mais tempo sabe que eu sou uma eterna buscadora! Tenho sede por conhecimento e nunca medi esforços para estudar e evoluir no campo profissional, pessoal e também espiritual.

O fato é que minhas buscas nesses três campos começaram a convergir ao mesmo ponto comum de tal forma que eu mesma quase não conseguia acreditar. Em um ano eu havia decidido usar todo o meu tempo e energia para aprender mais sobre empreendedorismo, me dedicar mais ao autoconhecimento e, por último e não menos importante, para trabalhar na ressignificação das minhas crenças limitantes. Assim, nesse mesmo ano, em contextos totalmente distintos e por livre e espontânea “pressão” eu fui “apresentada” ao conceito da autorresponsabilidade.

Aparentemente, por se tratar de áreas totalmente distintas, qualquer desavisado poderia dizer que não tem nada a ver falar de autorresponsabilidade, mas não é isso que ocorre na prática. Autorresponsabilidade tem, sim, tuuuuudo a ver com empreender, espiritualidade transformação de crenças.

Para quem não conhece, o EMPRETEC é um seminário de excelência para o desenvolvimento das competências empreendedoras, fundamentado em metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU), promovido em cerca de 34 países e ministrado com exclusividade no Brasil pelo SEBRAE. Ao participar dessa imersão teórica e prática sobre o fortalecimento de habilidades empreendedoras a lição que mais me marcou foi a da autorresponsabilidade. Trata-se de característica essencial a qualquer empreendededor bem sucedido e se constitui na capacidade de olhar para o seu próprio negócio e identificar quais decisões e ações/omissões o levaram àquele patamar para então definir o que poderá ser feito diferente num próximo empreendimento ou mesmo para alavancar aquele que está em andamento.

A capacidade do empreendedor de assumir a responsabilidade pelos resultados do seu empreendimento é condição sine qua non à evolução do negócio. Não adianta chorar o leite derramado ou culpar o governo ou a crise pelos resultados, pois, se alguém que faz o mesmo que você obteve resultados diferentes e melhores que os seus, isso significa que algo diferente ele fez para que isso acontecesse. É o mesmo que dizer que não existem fracassos, existem resultados e esses podem ser melhorados a qualquer tempo a partir de uma análise cuidadosa e a escolha por novos e diferentes caminhos.

Já no campo espiritual, num workshop realizado pelo mestre espiritual e líder humanitário Sri Prem Baba, eu ouvi o convite para abrir meu coração e minha percepção a uma nova versão, a uma outra hipótese para os resultados da minha vida que não a má sorte, a culpa de alguém ou o fruto do acaso. Confesso! É desafiador e por vezes doloroso encarar essas verdades nem sempre agradáveis a nosso próprio respeito quando percebemos que estamos identificados com a posição da vítima, ou seja, não assumimos a nossa total responsabilidade pelos acontecimentos da nossa vida, pelo lugar onde estamos, pelos resultados que estamos experimentando.

Obviamente é muito mais fácil culpar algo ou alguém por tais coisas, até porque, se você desconhece o seu poder de escolha é natural que se sinta vítima de pessoas ou circunstâncias. Tomar consciência do estrago que essa escolha produz em nossas vidas nos dá toda a condição de interromper esse círculo vicioso.

Identificar que não somos autorresponsáveis nem sempre é fácil assumir, porém isso faz parte do autoconhecimento e nos dá poder de escolher fazer diferente, de decidir deliberadamente e de agir de forma independente, consciente e autônoma, rumo aos resultados que desejamos obter na vida, sejam eles em quais áreas forem.

No meu contato com o coaching, em especial, o coaching integral sistêmico, eu pude aprender sobre como nossas crenças determinam quem somos, o que somos capazes de fazer e de ter. Aprendi também que é possível a transformação das nossas crenças limitantes, aquelas que nos impedem de viver todo o nosso potencial, em crenças fortalecedoras de identidade, capacidade e merecimento. Como era de se esperar, uma das primeiras grandes lições do coaching integral sistêmico, método criado pelo Phd em coaching Paulo Vieira, é que se você não está satisfeito com a sua vida, com os resultados que tem obtido, é necessário reconhecer o que está fazendo de errado (ou não fazendo), reconhecer que suas escolhas e ações não tem sido satisfatórias e então redirecioná-los de forma autorresponsável, objetiva e consciente. Em outras palavras, seja autorresponsável!!

A autorresponsabilidade seria então uma capacidade racional e emocional de se enxergar como o único responsável pela sua própria vida, por todos os resultados, por mais estranho que isso possa parecer, ao mesmo tempo em que você entende que, sendo assim, você também é a única pessoa capaz e responsável por mudar os rumos da sua própria vida.

Eu gosto de uma frase que o Paulo Vieira traz no livro “O Poder da Ação”:

 

Você é o único responsável pela vida que tem levado. Você está onde se colocou. A vida que você tem levado é absolutamente mérito seu, seja pelas suas ações conscientes ou inconscientes, pela qualidade de seus pensamentos, seus comportamentos e suas palavras. Por mais doloroso que seja, foi você que levou a sua vida ao ponto em que está hoje. Sendo assim, só você poderá mudar essa circunstância. (Paulo Vieira)

 

 

 

 

Ou seja, não adianta você dizer que não perde peso porque na sua casa todo dia tem junk food, você pode escolher se alimentar diferente. Não adianta você dizer que sua vida financeira está ruim por causa da crise econômica, você poderia cuidar melhor das suas finanças. Não adianta dizer que seu escritório ou empresa não cresce por causa do momento crítico que o Brasil vive, alguém está crescendo em meio à crise, então você precisa definir se vai chorar ou vender lenços. Não adianta você dizer que não tem o reconhecimento que merece no seu trabalho, você pode se portar de maneira diferente ou mesmo admitir que é hora de trilhar novos caminhos. Suas escolhas e atitudes fazem a sua vida!

Bem, eu acredito que você tenha entendido então a relação da autorresponsabilidade com essas três áreas diferentes da vida e o quanto é importante assimilar essa característica e torna-la seu padrão de decisão e comportamento. A dúvida agora é, como fazer isso?

 

Assuma o controle do barco da sua vida

Assuma o controle do barco da sua vida

 

A resposta é simples: assuma o controle do barco da sua vida! Enquanto você estiver navegando à deriva, sendo levada para onde o vento tocar, ou seja, sem definir para onde você quer ir e sem assumir as consequências pelas suas escolhas, ações ou omissões os resultados serão os mesmos.

 

Enquanto você entregar o comando do barco da sua vida a outra pessoa, os resultados também serão os mesmos. E serão assim porque o outro não sabe o que te faz feliz, o que te deixaria realizada, quais são seus dons e talentos, qual o seu propósito nessa vida. Ele pode saber o dele, mas dificilmente saberá o seu.

Não ter autorresponsabilidade é viver na condição de refém das circunstâncias e das pessoas, de se ver obrigado a aceitar o que vier ou o que quiserem lhe dar, é aceitar que um terceiro lhe diga o que você merece ou não.

Ser autorresponsável é entender que você pode, sim, construir um futuro diferente, por mais que o passado tenha sido estranho ou presente ainda seja frustrante.  Ter autorresponsabilidade é compreender que os seus pensamentos, sentimentos, escolhas e comportamentos tem o poder de construir a sua realidade e que, portanto, tomar decisões e ações conscientes orientadas a um objetivo claro e positivo é a única maneira de construir uma nova história e sua única chance de viver algo diferente.

A autorresponsabilidade surge, então, também como um instrumento de transformação pessoal e chave para o sucesso pessoal e profissional.

Como? Assumindo o controle do barco da sua vida! Retomando o leme da sua embarcação e ditando os rumos da navegação por meio de escolhas conscientes e ações orientadas. Se o vento está forte ou se uma tempestade se aproxima, você pode escolher não navegar ou navegar por outro caminho. A escolha é sempre sua, os resultados também são sempre seus!

 

“A única revolução possível é dentro de nós!” (Mahatma Gandhi)

 

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*Imagens obtidas na internet
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