“Quando uma pessoa medita regularmente, segundo os estudiosos, ela provoca algumas mudanças em estruturas cerebrais importantes, como o córtex (área usada para atividades como o pensamento abstrato e a instrospecção), e o hipocampo, fundamental para a memória – que pode aumentar de volume e densidade com a prática.

Além disso, a meditação mexe com um eixo do sistema neurológico responsável pela nossa resposta a situações de estresse, ajudando-o a regular a liberação de substâncias que, em excesso, podem ser tóxicas ao organismo – o que costuma deixar o praticante mais tranquilo. Apesar de toda essa atividade, a meditação precisou sair dos templos religiosos onde muita gente tomou conhecimento de sua existência para entrar na literatura científica.

Mindfulness ganha espaço

Atualmente, o mindfulness, ou atenção plena, que utiliza diferentes técnicas de meditação, é o tipo mais estudado e o mais utilizado nos hospitais. Esse modelo de meditação tem um caráter mais, digamos, laico. Sem vínculo a uma filosofia ou religião específica, ela torna a prática acessível a um número maior de pessoas.

– Não existe certo ou errado, mas o mindfulness deixa a prática mais abrangente. Nesse contexto médico, a meditação não é usada para consertar um problema, como a psicoterapia ou o uso de medicamentos. Ela vem para ajudar as pessoas a lidarem melhor com o conflito – diz o coordenador do Centro Brasileiro de Mindfulness e Promoção da Saúde, Marcelo Demarzo.

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