Eu quero começar esse texto com a seguinte pergunta: O que a inteligência emocional tem a ver com o seu sucesso?
Nós crescemos escutando que deveríamos nos desenvolver intelectualmente se quiséssemos “ser” alguma coisa na vida. Isso quase sempre estava relacionado a ser bom em exatas ou cálculos e um exemplo disso são as olimpíadas de matemática, que demonstram o quanto a parte intelectual era tida como importante. A sociedade valorizava mais a parte intelectual ao atribuir ao Quociente de Inteligência (QI), grande parte do que uma pessoa precisava para ter sucesso na vida.
Interessante notar, todavia, com esse “boom” da neurociência e as recentes descobertas acerca do funcionamento do cérebro, que a inteligência acadêmica, o QI, não é, sobretudo, determinante do sucesso.
Nesse contexto ganhou destaque a teoria proposta por Daniel Goleman, autor do livro homônimo – A teoria Revolucionária que redefine o que é ser inteligente – , no sentido de que a inteligência intelectual representa apenas 10 a 20% no caminho rumo ao sucesso, o restante, de 80 a 90% é determinado por um conjunto de habilidades, de aptidões que ele denomina Inteligência emocional[1].
Goleman afirma que qualquer outra aptidão que tenhamos, será melhor utilizada, inclusive a capacidade intelectual, quando entendermos e gerenciarmos melhor nossas emoções, apresentando a aptidão emocional como uma metacapacidade essencial ao sucesso.
A inteligência emocional dos grandes líderes
Um exercício simples que comprova o que Goleman diz e pode ser feito por você mesma é olhar para sua infância e lembrar daqueles colegas do colégio que eram considerados os primeiros da turma: quantos realmente atingiram posições de destaque, vida equilibrada ou sucesso?
No geral, boa parte dessas pessoas não alcançaram posição de destaque, não tem uma vida equilibrada e, para aqueles que alcançaram, quase sempre isso vem acompanhado de problemas de relacionamento (em qualquer área), estresse, ansiedade, alguns históricos de depressão, síndrome de pânico e por aí vai. O que não quer dizer, obviamente, que os que não eram os melhores da turma não sofrem com tais problemas, mas demonstram claramente que o QI não é, de forma alguma, o determinante de uma pessoa bem sucedida.
Nas principais universidades do mundo há estudos em andamento, muitos já com expressivos resultados, como os que Goleman apresenta em seu livro, demonstrando que 85% dos líderes de alto escalão das grandes corporações do mundo possuem esse tipo de inteligência desenvolvida, ou seja, são capazes de gerenciar suas próprias emoções e lidar com a dos outros, de ter autocontrole, automotivação, possuem habilidades sociais e são empáticos. Muitos deles, inclusive, fizeram uso do coaching para desenvolver tais aptidões, como é o caso de Erich Schmidt, Presidente da Alphabet Inc., anteriormente denominada Google, o qual afirma que “todo mundo deveria ter um coach”. Veja o vídeo abaixo:
Então você deve estar se perguntando: “tá, e o que isso tem a ver com as advogadas?”
Bem, só quero dizer que tem tuuuudo a ver! Não é novidade para ninguém que o universo da advocacia é, necessariamente, permeado pelas relações sociais, a exemplo da interação com os clientes, colaboradores, com os demais colegas advogados, juízes e promotores, sem falar que continuamos administrando a nossa relação com os filhos, os pais, o companheiro, os amigos, os círculos da igreja, da academia, etc, etc.
Não bastasse isso, temos que administrar ainda a pressão diária dos prazos a serem cumpridos, o desgaste mental, físico e emocional oriundo dos debates jurídicos, os desafios na captação de clientes, na vida acadêmica que muitos vivenciam em dupla/tripla jornada, na definição de metas profissionais e estratégias para alcança-las, na administração eficaz do tempo. Ufa!!
Se não é fácil lidar com as nossas próprias emoções, que dirá ter ainda que lidar com as emoções do outro, seja ele cliente, chefe, colega advogado, dos colaboradores, dos familiares!
Você é daquelas que vive doente, depressiva ou ansiosa? Você pode não saber, mas boa parte desses problemas tem causa no emocional.
Muitas mulheres advogadas se sentem sem energia, irritadas, com dores pelo corpo, se questionam porque tudo tem que ser tão difícil, não encontram motivos para levantar todos os dias e ir trabalhar e levam a vida, totalmente desanimadas.
O que se passa é que essa carga de pressão e estresse com que as advogadas tem que lidar diariamente, determina a forma como o corpo responde. Enquanto estamos sujeitas à raiva, irritação, ansiedade e outras emoções negativas, nosso corpo está elevando a produção de cortisol. Cortisol é conhecido como hormônio do estresse e eu não preciso dizer o que o estresse causa na vida das pessoas, né? Talvez você mesma esteja passando por isso e sofrendo na pele as consequências de uma vida estressante, mas uma rápida pesquisa na internet trará inúmeros resultados apontando a advocacia como uma das profissões mais estressantes do mundo[2]. A esse respeito, recomendo a leitura do nosso artigo “Porque coaching para advogados”.
Quando falamos de um advogado isso já é complicado, e para as mulheres advogadas, o quanto isso é ainda mais desafiador? Nós, mulheres, lidamos com uma pressão extra: a nossa própria exigência interna para que trabalho, filhos, estudo, casamento, família, casa, saúde e vida social funcionem da melhor maneira possível.
Lidamos também com exigência da sociedade que ainda trata desigualmente as obrigações e direitos entre homens e mulheres, que impõe padrões de beleza quase inatingíveis e que minam a autoestima das mulheres, isso tudo somado a um ingrediente especial: os hormônios femininos, responsáveis por afetar diretamente nossas emoções e comportamentos. Segundo pesquisa, duas entre cada três mulheres brasileiras se dizem estressadas!

Por outro lado, não existe o exercício da advocacia sem relacionamentos sociais, sem ter que lidar com as emoções, pois essas muitas vezes são o próprio objeto de trabalho dos advogados! Advogadas e advogados lidam diretamente com a emoção das pessoas, não importa a posição em que elas estejam em sua vida. Não por acaso, como já dissemos antes, a advocacia é tão estressante. Ser advogada(o) exige lidar com problemas em praticamente 100% do tempo, significa lidar com emoções negativas vindas de outras pessoas, significa lidar, de alguma forma, com o lixo dos outros, com o lixo da sociedade que nos chega das mais variadas formas possíveis seja qual for a área do Direito ou a área de atuação.
Em outro artigo eu falo um pouco mais detalhadamente sobre as 5 competências da inteligência emocional, segundo Goleman, mas depois tudo o que foi dito até agora eu realmente acredito que você tenha entendido o quão essencial é essa competência para advogadas. Acredito também que você esteja curiosa para saber como controlar suas emoções.
Segundo essa teoria revolucionária do Daniel Goleman, você é sim capaz de controlar totalmente suas emoções, como também de desenvolver empatia, automotivação e habilidades sociais, todos elementos da inteligência emocional.
Na metodologia que eu aplico nós redefinimos juntas as suas aptidões emocionais e os resultados obtidos com aplicação do coaching integral sistêmico comprovam a teoria revolucionária e os conceitos de inteligência emocional para advogadas. O desenvolvimento das suas aptidões emocionais vai fazer não só você alcançar resultados expressivos no campo profissional e sustentá-los sem prejuízo de outras áreas da vida, como também sair de manhã para trabalhar sem ter dúvidas de que você está fazendo a coisa certa.
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E, caso queira saber mais informações, tirar dúvidas ou sugestões, entre em contato. Será uma satisfação compartilhar com você!
[1] GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. A teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
*Imagens da internet

Kelly Coimbra é Advogada, Empresária, Especialista em Produtividade e Desenvolvimento Pessoal de Mulheres.
Reprogramadora mental e vibracional, é ativista quântica, tendo estudado diretamente com o cientista e Phd em física nuclear, Dr. Amit Goswami, criador do Ativismo Quântico do qual é também multiplicadora.
Idealizadora do Método Nikke de Alinhamento Transformacional – uma proposta de reeducação transformativa e vibracional que potencializa o empoderamento feminino. Possui 4 e-books lançados e já realizou treinamentos e programas de autodesenvolvimento para mais de centenas de mulheres, tendo idealizado o primeiro programa de produtividade exclusivo para mulheres.
Presidente e fundadora das plataformas de educação Advogada de Alta Performance e Feminino Quântico, que utiliza conhecimentos e ferramentas de cura vibracional, transmutação de padrões emocionais e vibracionais negativos para promover resgate da identidade e integridade feminina, despertando nosso poder pessoal e de realização, ambos, é claro, para auxiliar mulheres a se tornarem mulheres mais produtivas, felizes, realizadas e realizadoras.