Você já parou para pensar como a inteligência emocional está conectada a nossa frequência vibracional? Vamos entender como os dois conceitos se relacionam? 

Sabemos que as emoções são parte importante das nossas vidas, desempenhando um papel fundamental até mesmo na nossa sobrevivência como espécie. Elas guiaram a sobrevivência humana ao longo da evolução, um arranjo que funcionou bem em 100 milhões de anos.

Porém, atualmente, desenvolvemos também o uso do lado racional o que, feito de maneira consciente, consistente, estruturada e equilibrada com o lado emocional, é o que conhecemos por  Inteligência Emocional. 

As aptidões da inteligência emocional resultam do entrelaçamento do nosso intelecto com as nossas emoções. Então vem comigo nesse artigo que vamos entender um pouquinho melhor isso!

 

Como funcionam as nossas emoções

Podemos dizer que nossas emoções são a maneira que o cérebro se utiliza para nos alertar de alguma coisa urgente e oferecer um plano de ação imediato: encarar, fugir ou congelar. 

O cérebro pensante se desenvolveu a partir do cérebro límbico(emocional) e continua a receber ordens dele quando percebe uma ameaça ou está sob estresse. 

Mesmo que hoje a gente não viva constantemente situações que exigem esse tipo de reação, nosso cérebro continua funcionando da mesma maneira. Por meio das emoções, o cérebro decide qual a melhor atitude a se tomar naquele momento. E passamos por essas situações o tempo inteiro, em especial agora no cenário de pandemia que vivemos. É muito comum, em momentos de crise de ansiedade, por exemplo, esse tipo de resposta (encarar, fugir ou congelar).

Já falamos um pouco por aqui sobre hábitos emocionais prejudiciais e hábitos emocionais fortalecedores, positivos. O medo, por exemplo, está na base dos hábitos emocionais prejudiciais.

As respostas de encarar, fugir e congelar podem se manifestar de diferentes maneiras. Por exemplo, uma pessoa pode encarar a situação desafiadora tentando exercer o controle excessivo. Tornar-se uma pessoa controladora é um hábito prejudicial, que também tem consequências negativas, para a própria pessoa e para quem convive com ela.

Pelo fato de que nossas emoções ainda determinam nossa maneira de agir, e não apenas a nossa intelectualidade, é importante que a gente desenvolva as habilidades da Inteligência emocional. Pode-se dizer que a inteligência emocional é a utilização das emoções de maneira sábia.

 

Emoções x sentimentos

 

Aqui vale dizer que as emoções são diferentes dos sentimentos. As emoções básicas são o medo, a tristeza, a alegria, a raiva e o nojo. Os sentimentos são a união de pensamentos e emoções. Perceba que aí já entra nosso lado intelectual, é a interação entre os hemisférios do cérebro.

O resultado da ação das emoções é o que chamamos de  estados emocionais são o reflexo da nossa fisiologia, forma de pensar e de nossas emoções. São a parte mais imediata da nossa experiência.  

E os estados emocionais afetam nossa capacidade, influenciam nosso comportamento, tomada de decisões e são contagiosos. Para você ter uma ideia, emoções negativas como  raiva crônica, ansiedade e sensação de inutilidade – prejudicam gravemente o trabalho, sequestrando a atenção que deveria estar concentrada na tarefa a ser executada.  A angústia não só prejudica a capacidade mental, como também torna as pessoas menos inteligentes emocionalmente.

Por outro lado, nem tudo é ruim, as emoções positivas também afetam nossa capacidade e são contagiosas. Por exemplo, colaboradores ganham com interações sociais positivas, podem trabalhar mais tempo, com mais foco mesmo em situações mais difíceis.  A própria  universidade de Harvard atesta isso!  Em  um estudo realizado com  praticamente todos os estudos feitos sobre felicidade, estudos com mais de 275 mil pessoas, a conclusão foi a seguinte:  a felicidade (emoções positivas) leva o sucesso em praticamente todos os âmbitos da vida: no trabalho, na saúde, nas amizades, sociabilidade, criatividade, produtividade e energia.

É por isso que hoje há uma crescente valorização da inteligência emocional, que é nossa capacidade de gerenciar as nossas emoções. Não apenas lutar, fugir ou congelar, mas olhar para essas emoções e entender que elas funcionam como bússolas, alerta ou ainda nos mostram que algo não está funcionando bem. As emoções têm o potencial de nos alertar, de nos direcionar.

O nosso cérebro pensante se desenvolveu a partir do nosso sistema límbico, onde se dá o disparo das nossas emoções. E até hoje, nosso cérebro reage a partir dele.  Quando algo nos ameaça, é a partir do cérebro límbico que temos o conjunto das nossas reações, porém, temos hoje a capacidade de discernir qual a melhor resposta para o que o momento pede, isso é combinar razão e emoção. 

Nós, mulheres, temos mais fibras que conectam os hemisférios cerebrais, o racional e o emocional. Logo, temos uma percepção bilateral, ou seja, que envolve os dois lados do cérebro. Os homens tendem a perceber unilateralmente, ou seja, de maneira compartimentalizada.

Essa característica tende a facilitar o trabalho otimizado do lado racional como lado emocional e, em muitos casos, potencializa a percepção da nossa intuição. Em geral se diz que as mulheres têm intuição. Na verdade, os homens também podem acessar sua intuição, mas nas mulheres essa característica – de ter mais fibras conectando os hemisférios cerebrais –  quando desenvolvida, nos permite acessar a intuição e a criatividade de maneira diferenciada em relação aos homens. De certo modo, uma vantagem concreta das mulheres.

 

Entendendo a função das emoções na nossa vida

Precisamos entender que a inteligência emocional está um nível acima das emoções, elemento tão importante para guiar nossas ações em um momento de perigo ou ameaça a nossa vida. Devemos entender também que as emoções atuam em um nível básico, enquanto a inteligência emocional é o saber gerenciar emoções e pensamentos e o resultado disso. 

A nossa inteligência emocional se desenvolve na habilidade de saber reconhecer essas emoções e também saber lidar com elas. Alguns livros falam em autocontrole, mas eu não sou adepta dessa expressão, prefiro usar a expressão “autonomia”  ou  gestão emocional,  em especial, porque tudo que tentamos controlar acaba exercendo ainda mais poder sobre nós, o que nos leva, por outro lado, a entrar no espaço da resistência. E aquilo a que resistimos persiste, certo? Acabamos então  criando ainda mais do que não queremos.

Podemos dizer que ao gerenciarmos adequadamente nossas emoções, ganhamos autonomia, pois deixamos de ser reféns daqueles sentimentos, é como deixar de ser escrava das paixões. A isso está ligado o poder de fazer escolhas conscientes e sábias a partir dos resultados que queremos ter.

Considerando que nossos estados emocionais são a parte mais imediata da nossa experiência, fica fácil entender porque quanto mais calmo o estado, mais fácil pensar de forma racional, quanto mais violento ou intenso, mais conturbado é o raciocínio.

Ter inteligência emocional não significa ser uma pessoa passiva e sim  não ser uma pessoa reativa. Pessoas reativas agem como escravas das suas emoções, ao passo que pessoas que tem autonomia emocional conseguem ter a serenidade necessária para respirar fundo e dar o melhor destino, encaminhamento às situações que está vivenciando no momento, ainda que sob forte impacto emocional.

 

Como a inteligência emocional se conecta com a frequência vibracional

A primeira coisa que temos que compreender é que somos energia, assim como tudo mais que existe no universo. E a energia se manifesta por meio das nossas emoções.

Podemos sentir no nosso corpo e no ambiente como está a energia, a vibração. Se você é uma pessoa alegre, positiva, está com suas vibrações em uma frequência elevada. Quando você entra em um ambiente de pessoas negativas, você percebe que as vibrações estão baixas, em uma frequência diferente da sua. 

Da mesma maneira que escolhemos um canal na TV, ou antigamente, quando sintonizávamos as estações de rádio, podemos mudar nossa frequência vibracional.

São as nossas emoções que sustentam a nossa frequência vibracional. Apesar de ser desafiador, devemos usar nossa inteligência emocional para conscientemente sustentar emoções de frequência mais alta.

Uma vez que ficou claro que nossos sentimentos geram nossa frequência vibracional, vamos entender como a inteligência emocional se conecta com a frequência vibracional. 

Como, por meio da inteligência emocional, podemos acessar uma frequência mais elevada?

Quando compreendemos nossas emoções, nossos estados emocionais, passamos a ter o poder de mudar instantaneamente o que estamos sentindo, vibrando. Ter inteligência emocional nos proporciona autonomia, que nos dá o poder de escolher em qual frequência iremos vibrar.

 

O que fazer para desenvolver a inteligência emocional?

Não se trata de uma tarefa fácil, visto que temos modelos emocionais que fazem com que a gente sustente esses padrões e suas frequências vibracionais correspondentes. Para que possamos mudar isso é necessário autoconhecimento e auto-observação, para entender o que nos faz sentir culpa, estresse, raiva… E autoconhecimento ou autoconsciência é a primeira e mais importante habilidade da Inteligência Emocional. 

O passo seguinte é transformar esses modelos emocionais, transformar as crenças e paradigmas limitantes para que possamos, de maneira consciente, transformar nosso padrão vibracional nos reconectando com a nossa frequência vibracional original.

A maneira como nos sentimos, vibramos, tem a ver com esses modelos de pensamento e sentimentos. À medida que vamos ressignificando e entendendo como esses modelos se tornam estados emocionais e, por sua vez em frequências vibracionais, podemos observar  agem no nosso dia a dia e, conscientemente escolher outro caminho. Desenvolver a inteligência emocional é fundamental para o nosso empoderamento e potencial de realização.

Para se tornar uma mulher realizadora e empoderada é fundamental que você se reconecte com a sua frequência vibratória original. Quando chegamos neste plano, não sustentávamos uma frequência de baixa vibração. Começamos a desenvolver esses padrões por meio da nossa vibração. Por isso, comece desde já  a trabalhar para se reconectar com a sua frequência vibracional original. 

 

Espero que esse artigo tenha te ajudado a começar entender a importância de se reconectar e desenvolver a inteligência emocional. Vamos juntas! Compartilhe esse texto com uma mulher que você conhece e que também precisa se reconectar.

 

Com carinho, 

 

Kelly Coimbra

 

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